


Mônica Nador (Ribeirão Preto, 1955) acumula em sua educação acadêmica arquitetura, pedagogia, história e artes plásticas. Esse conjunto de disciplinas se reflete em sua atuação como artista e ativista desde o início de sua trajetória.
A arquitetura a leva ao urbanismo e, consequentemente, ao contato com comunidades desfavorecidas das periferias urbanas. A pedagogia a leva a incluir, dentre os recursos de que se utiliza, metodologias ligadas à capacitação de pessoas. A história da municia com conhecimento acerca da formação social, política e econômica do Estado. Das artes plásticas, técnicas, ações coletivas e radicais se somaram para construir um repertório que a levaria a uma ação questionadora e transformadora. Primeiro sobre os suportes tradicionais, nos quais desafiaria forma e conteúdo em pinturas e desenhos e, mais tarde, em seu projeto de vida, o Jamac. A produção das pinturas do Jamac deixa as telas e os pincéis pelo estêncil e o processo de produção se torna coletivo, bem como sua autoria, que se torna compartilhada.
Mônica Nador + Jamac participaram de grandes exposições em todo o mundo: 27ª Bienal de São Paulo (2006); Bienal de Lubumbashi, Congo (2015); Museo de Antioquia, Medellín (2016); 21ª Bienal do Sesc Videobrasil (2019); 1ª OsloBiennalen (2020).
O Jardim Miriam Arte Clube é um projeto cultural iniciado na zona sul de São Paulo em 2004 pela artista plástica Mônica Nador. O JAMAC tem como objetivo central construir processos de formação que estimulem encontros entre arte e vida, estética e política. Desenvolve atividades como oficinas, exibições de filmes, rodas de conversas e aulas abertas, sempre com foco em diversidade, formação para a cidadania e direito à cidade e memória.